Para marcar o Dia do Arquivista, celebrado nesta quinta-feira (20), e a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, comemorada de 23 a 29 deste mês, as Divisões de Arquivo e de Pesquisa e Informação, vinculadas à Diretoria de Documentação e Informações, inauguram nesta segunda-feira (17), no hall do prédio do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, uma exposição inédita.

De um lado, livros raros do século 19, obras de autoria de magistrados e servidores e exemplares que tratam da história do Estado e da Justiça catarinense. Do outro, a mostra faz alusão ao Dia do Arquivista e retrata os passos dessa profissão ao longo da história, traçando um paralelo com a produção documental no PJSC. “O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem ressaltado a importância de se conhecer a história do Judiciário por meio das pessoas. E é exatamente este o foco dessa mostra, o ser humano e sua memória”, destaca a desembargadora Haidée Denise Grin, presidente da Comissão de Gestão de Memória do Judiciário catarinense.

A mostra em homenagem ao Dia do Arquivista está dividida em quatro espaços que exibem as formas de produção documental de cada período, desde o século 19, quando os documentos eram manuscritos, até a era da tecnologia e da substituição do papel pelo suporte digital.

“A iniciativa está prevista no cronograma de atividades comemorativas aprovado pela Comissão de Gestão de Memória do Judiciário”, explica Marcos Rodolfo da Silva, chefe da Divisão de Arquivo. “Nosso objetivo principal foi transformar a memória em algo visível”, complementa Marcilio Bagatin Silva, chefe da Divisão de Pesquisa e Informação.

Ainda em alusão à Semana do Livro e da Biblioteca, está sendo reproduzida a escultura em espiral com centenas de livros empilhados, que fez muito sucesso em 2020. Ela está no Fórum Desembargador Rid Silva. A torre de livros em escala menor, construída com volumes já descartados, é uma réplica da obra do artista eslovaco Matej Kren, que se encontra erguida na Biblioteca Municipal de Praga.

A data escolhida da Semana do Livro e da Biblioteca remete a dois eventos: em 28 de outubro de 1810, o rei dom João VI criou a Real Biblioteca para a preservação das obras raras portuguesas trazidas de Lisboa pela família real. No dia 29 de outubro de 1910, cem anos depois, foi inaugurada a fundação da Biblioteca Nacional.

Segundo a “Collecção das Leis do Império do Brazil”, de 1874, obra que integra a mostra, era atribuição do secretário do Tribunal de Justiça “organizar e conservar na melhor ordem o archivo e cartório da secretaria, e a bibliotheca do Tribunal” (grafado de acordo com o texto original).

A exposição está aberta ao público até 30 de outubro. Todas as obras da Biblioteca Desembargador Marcílio Medeiros, inclusive as consideradas raras, podem ser consultadas pelo público em geral. Para mais informações, utilize o telefone/WhatsApp (48) 3287-2444 ou o e-mail ddi.dpi@tjsc.jus.br.

Link: Tribunal de Justiça de Santa Catarina