Palestra inicia celebrações dos 200 anos da Biblioteca da Faculdade de Direito da USP
Data: 19/07/2013
Evento no dia 24 de julho no Largo São Francisco, em São Paulo, vai trazer a análise de edições raras da área de direito, algumas delas presentes no acervo da biblioteca
Criada em 24 de abril de 1825 pelo então presidente da província de São Paulo, Lucas Antônio Monteiro de Barros, a Biblioteca da Faculdade de Direito (FD) da USP, no Largo de São Francisco, está perto de completar 200 anos. Várias atividades serão organizadas até 2025 para lembrar desse marco e a primeira delas acontece no próxima segunda-feira, dia 24 de julho.
A palestra Breve história das edições do Corpus Iuris Civilis entre os séculos XV e XIX vai trazer a análise de edições raras, algumas delas presentes no acervo, como a da obra fundamental à conformação do Direito moderno de tradição romana e crucial na história da codificação do Direito.
Será proferida pelo professor Bernardo Bissoto Queiroz de Moraes, do Departamento de Direito Civil da FD, com mediação da bibliotecária Maria Lúcia Beffa. O encontro acontece no Auditório Rubino de Oliveira, das 9h às 12h30.
Uma biblioteca bicentenária
A Biblioteca Pública de São Paulo foi constituída pela união do acervo da Biblioteca do Convento de São Francisco com o da livraria de D. Mateus de Abreu Pereira, posta à venda após seu falecimento e arrematada em praça pela quantia de hum conto, quatrocentos e trinta mil, cento e quarenta réis.
A Biblioteca do Convento de São Francisco, anterior à fundação dos Cursos Jurídicos no Brasil (11 de Agosto de 1827), era composta em parte pelo legado deixado à Ordem Franciscana pelo Bispo do Funchal, D. Luís Rodrigues Villares.
Com permissão do Imperador, começou a funcionar no Convento de São Francisco. Criada a Biblioteca Pública, já se considerava o estabelecimento de bases para implantação de uma Faculdade de Direito na Província de São Paulo.
O Auditório Rubino de Oliveira fica no primeiro andar do Prédio Histórico da FD no Largo de São Francisco 95, no Centro, em São Paulo.
Fonte: Jornal da USP